quarta-feira, 10 de setembro de 2025

QUANDO O MAIS É MENOS

 

Sempre defendemos, nessa coluna, que produção é o equilíbrio das diferenças dos tempos operacionais. De nada adianta se produzir, em determinada operação, um número de peças  superior às demais operações.

Num passado, não muito distante, a encarregada da costura não permitia que uma costureira deixasse de fazer a “sua operação”, justificando que ela era muito boa em tal operação e descolá-la para outra era perder produção. Absurdo! Quero que acompanhem comigo o exemplo abaixo –

Qual o significado de deixar uma operadora produzir 300 mangas por hora, se as demais operações da camiseta não conseguem produzir essa mesma quantidade, por uma simples razão – as demais operações são mais complexas e não se consegue produzir as mesmas 300 peças? Isso sim é perder mão de obra, fazer além do necessário determinada operação. Afinal de contas, vendemos camisetas ou mangas?

Perceba que aproveitar bem sua mão de obra é fazer as operações com equilíbrio, ou seja, para cada manga, uma gola; para cada gola uma lateral; para cada lateral uma barra; e assim por diante.

Se produzo mais peças da operação nº 1 do que produzo a nº 2, estou jogando mão de obra no lixo, pois essas peças feitas à mais ficarão acumuladas no meio do processo produtivo, fato esse que provocará um aumento do custo de mão de obra.

Portanto, sempre equilibre seu fluxo operacional, caso contrário o mais será menos...

 

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