Sempre defendemos, nessa coluna, que produção é o equilíbrio
das diferenças dos tempos operacionais. De nada adianta se produzir, em
determinada operação, um número de peças superior às demais operações.
Num passado, não muito distante, a encarregada da costura
não permitia que uma costureira deixasse de fazer a “sua operação”, justificando
que ela era muito boa em tal operação e descolá-la para outra era perder
produção. Absurdo! Quero que acompanhem comigo o exemplo abaixo –
Qual o significado de deixar uma operadora produzir 300
mangas por hora, se as demais operações da camiseta não conseguem produzir essa
mesma quantidade, por uma simples razão – as demais operações são mais
complexas e não se consegue produzir as mesmas 300 peças? Isso sim é perder mão
de obra, fazer além do necessário determinada operação. Afinal de contas,
vendemos camisetas ou mangas?
Perceba que aproveitar bem sua mão de obra é fazer as
operações com equilíbrio, ou seja, para cada manga, uma gola; para cada gola
uma lateral; para cada lateral uma barra; e assim por diante.
Se produzo mais peças da operação nº 1 do que produzo a nº
2, estou jogando mão de obra no lixo, pois essas peças feitas à mais ficarão
acumuladas no meio do processo produtivo, fato esse que provocará um aumento do
custo de mão de obra.
Portanto, sempre equilibre seu fluxo operacional, caso
contrário o mais será menos...
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