O QUE ESTÁ FALTANDO PARA QUE SUA EMPRESA CONSIGA PRODUZIR TODO POTENCIAL QUE CERTAMENTE TEM?

Essa pergunta tem incomodado e muito os empresários do ramo de confecção. Não me canso de ouvir as lamentações dos diretores dizendo que sua produção é horrível, que as pessoas não estão dispostas, o comprometimento é perto de zero e que está farto de fechar mês no vermelho! Tudo isso é uma verdade, porém, o mais curioso é que nada é feito diante desse fato. Chega o próximo mês e essa ladainha se repete.

Diante desse quadro repetitivo sou eu quem pergunta – e agora o que fazer? Somente lamentar é pouco, pois seus lamentos não resolverão esse problema, e se você não agir nada se modificará.

Poderei afirmar que o grande problema está no pessoal, mais precisamente na liderança das equipes da fábrica. A falta de comando, de atitudes, de ação por parte dos líderes põe tudo a perder, não permitindo que o piso de fábrica tenha resultado positivo. 

Evidente que o líder de um setor de costura, por exemplo, precisa conhecer tecnicamente seu trabalho, mas onde “peca”, na verdade não está na falta de conhecimento, mas sim em sua postura, seu “jeito” de comandar as pessoas. Sim as pessoas precisam ser comandadas por um verdadeiro líder que sirva de espelho, exemplo e acima de tudo que transborde garra, energia, saiba extrair o melhor de sua equipe.

Fica cada vez mais claro que os resultados, na fábrica, não são satisfatórios porque o comando é fraco!

Não se consegue bons resultados quando um líder de produção não tem carisma, não assume as responsabilidades, transfere sua incompetência para terceiros e vive justificando e buscando desculpa para os péssimos resultados. O fato se repete, os acertos não acontecem, pois afinal esse líder nada fez a não ser buscar culpados. Falta coragem, ação, atitudes para esse pseudo-líder.

Acredito que aí está a resposta para a pergunta do nosso texto! L I D E R A N Ç A...

Tenho certeza que o senhor empresário que acabou de ler essa frase ficou preocupado e deverá estar pensando – “onde encontro esse ser tão difícil”? Posso afirmar que realmente é raro, pois conheço muitos “chefes”, que estão distantes de serem verdadeiramente líderes.

Quem sabe poderemos procurá-los com alguns cuidados, que o empresário não se preocupou até então:-

1. Escolher um líder com personalidade forte, que consiga comandar e não mandar!
2. Amigo da sua equipe sem perder a capacidade de ser justo!
3. Dinâmico, postura exemplar!
4. Um profissional que “respire” resultados!
5. Garra, vontade e com uma filosofia de sempre fazer melhor, por mais que seus resultados já sejam bons!
6. Corajoso, que não tenha medo de errar, mas que erre e aprenda com seus erros!

Enfim, talvez numa entrevista ou no acompanhamento da sua postura no dia a dia, senhor empresário, você consiga detectar se essa pessoa que comanda seu piso de fábrica é realmente um líder ou simplesmente um chefe como nas antigas tribos de índios, muito embora existam confecções por aí que são comandadas como tribos indígenas e seus diretores não sabem, ao final do mês porque fecharam no “vermelho”...

Não acredito que a resposta para nossa pergunta inicial esteja tão difícil assim, mas acredito que poderemos mudar o rumo dessa história, investindo em treinamento, preparando o comando da fábrica, tornando os simples chefes em verdadeiros líderes, desde que tenham potencial para tal...

 

 

 

 

 

 

CURSO DE PRODUÇÃO

Otimização de controles e informações vitais para a administração da produção.

Uma excelente oportunidade para profissionais de produção e PCP de empresas que buscam melhores resultados.

Programação

·         A importância dos controles e sua regularidade.

·         Como utilizar os relatórios e controles para afinar as decisões.

·         Noções de cronometragem.

·         Obtenção de tempos padrões. Tempo normal, tempo padrão, tempo de tolerância.

·         Como criar metas palpáveis para o processo produtivo. Exercícios.

·         Carga de máquina e mão de obra. Equacionamento de equipamentos com mão de obra.

·         Custo operacional a partir dos tempos e das metas.

·         Como planejar sua produção através das diferenças dos tempos operacionais.

·         Receitas de fabricação e balanceamento das células de produção. Exercícios.

·         A frequência dos controles. Hora x hora – dia – mês.

·         Como fazer o funcionário assimilar a filosofia produtiva.

·         Estudo de métodos corretos para execução de cada tarefa.

·         Os dez mandamentos da produção.

Horário: das 8h30 às 17h00

Local: Brasília Small Town (São Paulo)

Investimento – R$350,00. Empresas com quatro ou mais inscritos tem desconto

Mais informações – jrsconsultoria@terra.com.br

UMA PALAVRA MILAGROSA NA PRODUÇÃO - "ATITUDES"

Quem vive produção de confecção sabe perfeitamente que está num mar de problemas. Precisa estar disposto e preparado para “matar” dificuldades diariamente. Esses problemas se apresentam de diversas formas, mas seja como for precisam ser resolvidos o mais rapidamente possível para não comprometer resultados.

Vejamos:- que atire a primeira pedra aquela que nunca passou por dificuldades do tipo – falta de aviamento para abastecer a produção, assim como, falta de prazo para entregar seus pedidos, tão grave como os preços “apertados” que o cliente quer praticar. Isso sem contar com funcionários sem comprometimento e baixo desempenho.

Acharam que são só esses os problemas? Ah, temos a situação do mercado que quase nunca está “comprador” e os impostos que “engolem” o massacrado lucro da pobre empresa.

Chega de problemas? Ainda temos que enfrentar os gargalos de produção, esses por sua vez, precisam de pessoas qualificadas no processo produtivo. E por falar em pessoas qualificadas, onde as encontrar? Sumiram? Ou estão trabalhando em concorrentes? Mas o curioso é que os concorrentes também “clamam” por eles!

Seja como for a intensidade desses problemas, o mais grave deles todos está na falta de ATITUDES das pessoas da fábrica.

Como já nos conformamos que problemas farão parte do nosso cotidiano, então precisamos de lideres e comandantes que tenham ação. Ter atitude é meio caminho resolvido, enfrentar os problemas de peito aberto e certos que teremos condições de derrota-los mesmo sendo monstruosos.

Pergunto sempre – qual problema ter problema? O problema é não resolver o problema!

A fábrica moderna sempre deverá privilegiar profissionais que saibam sair de momentos difíceis, que tenham atitudes diante dos obstáculos que se apresentarão em diversas facetas.

Brigamos eternamente contra o relógio, o tempo não para e desta forma nos obriga a ter raciocínio rápido, ser dinâmicos, e só venceremos o tempo se agirmos antes que o problema cresça.

As empresas que têm lideres e encarregados (principalmente de produção) que costumam tomar atitudes são as que certamente obtêm os melhores resultados.

A QUALIDADE DAS PESSOAS NAS EMPRESAS

Um grande mestre sempre me dizia:- “Não existe um bom profissional que não seja antes uma boa pessoa”. Acredito muito nessa afirmação, pois uma boa pessoa poderá ser um bom profissional, desde que esteja comprometido e receba um bom treinamento, mas nem sempre um bom operador tecnicamente será um bom funcionário. E o que a empresa precisa é um bom funcionário.

O que significa um bom funcionário?

Ser bom funcionário é estar, acima de tudo, comprometido. Ter potencial para receber e absorver um bom treinamento, ter vontade, garra, brigar pelas coisas certas, ser disciplinado e sempre buscar um crescimento dentro da empresa.

A grande diferença dos resultados das empresas está na qualidade das pessoas que formam as empresas.

Canso-me de ver empresas com grande potencial de equipamento, grandes prédios, estruturas fantásticas e lamentavelmente resultados péssimos. Já outras sem as mesmas condições dessa primeira, limitadas em recursos, mas com resultados excelentes. Porque ocorre esse fenômeno? Simples – a resposta está na qualidade das pessoas, que muito embora sem os mesmos recursos conseguem aproveitar o máximo as condições de trabalho, com garra, vibração, atitudes e principalmente comprometimento.

Num passado, não muito distante, as empresas eram “medidas” pelo prédio, pelas máquinas fabulosas, pelo número de funcionários, mas hoje a empresa de sucesso é aquela que investe em pessoas. Seu grande patrimônio chama-se:- “gente”. Esse é o grande diferencial.

Quando advogo em favor de manter um quadro de funcionários comprometidos evidentemente que não poderemos nos esquecer do investimento que a empresa deverá fazer em treinamento. Esse treinamento deverá fazer parte do cotidiano da empresa e não deve se limitar ao treinamento técnico, mas também ao comportamental.

O grande desafio é formar pessoas para depois formar profissionais. Evidente que nem todos poderão ser enquadrados, pois temos no meio desse caminho um problema cultural, porém precisamos “experimentar”.

Nas empresas manufatureiras, onde geralmente dependem muito do operador (como é o caso da confecção) os cuidados devem ser redobrados, pois nesse caso o homem é que “puxa” a máquina, diferente dos segmentos onde a máquina “puxa” o homem.

Portanto, penso que a empresa que tiver objetivos de crescimento ou mesmo de se manter bem no mercado deverá investir nas pessoas.

Os tempos mudaram, aquilo que no passado era privilégio somente de grandes fábricas (como a compra de equipamentos, melhorias no parque industrial) hoje é possível a qualquer “pequena indústria”, então a diferença realmente está na mão de obra, não tenho dúvidas disso...

Quando me refiro a treinar estou falando em todos os níveis da escala hierárquica:- piso de fábrica, encarregados, líderes, gerentes e principalmente a diretoria da empresa que precisa aprender a “enxergar” sua fábrica sob um ângulo diferente daquele que tradicionalmente está acostumado a enxergar.

Funcionário comprometido não é custo, mas retorno e infelizmente alguns empresários não atentam a esse detalhe e só conseguem ver o que esse funcionário representa na folha de pagamento quando deveriam enxerga-lo como patrimônio.

 

 

                                   

 

 

 

 

                                                                      

O GOSTO DA VITÓRIA

Muito gratificante ao fim do exercício perceber que as metas foram realizadas e valeu a pena o esforço para alcançar objetivos traçados.

É assim que a costureira se sente quando sabe dos resultados do seu trabalho. Passa a ser um forte motivador, pois ela se sentirá realizada a ponto de acumular mais forças para continuar sua boa performance.

Sendo assim, pergunto eu, porque não continuar usando essa tática para se obter bons resultados?

O ser humano é vaidoso e precisa ser reconhecido a fim de sentir-se importante. A costureira precisa saber dos resultados. Cabe à sua encarregada divulga-lo. O quadro de marcação de produção que deverá estar à frente do grupo poderá ser esse divulgador.

Uma das características de uma boa líder é ser transparente. Quando age dessa forma passa a ter credibilidade junto à equipe e consequentemente será respeitada como deve uma grande líder.

Evidentemente isso tudo por si só não será suficiente para obter bons resultados, porém ajudará e muito a busca por esses bons resultados.

Além da divulgação dos resultados a líder deverá saber que sua postura diante desses bons números deverá ser altamente positiva, passando uma energia forte para a equipe.

É necessário saber que bons resultados não “caem dos céus”, exige o empenho e dedicação de todos e sendo assim não poderá passar sem ser comemorado. É uma conquista que deverá ser um ponto de motivação muito importante. Precisamos festejar as conquistas, por menores que sejam.

Vibrar com a conquista deve ser uma prática natural. A líder deve “puxar” a equipe para essas comemorações. É como num jogo de futebol – o gol é o extasse e a equipe se abraça, fazendo uma festa onde aproxima cada vez mais o time. Marcar um gol e não comemorar é a mesma coisa que atingir metas na produção e não vibrar com a conquista.

Desta forma aconselho as líderes de produção a praticar, junto com sua equipe, a festa pela vitória.

Afinal de contas somos “gente”! E gente tem sentimento, sente prazer às conquistas, tem alma, coração e difere-se de qualquer outro ser vivo que não raciocina e simplesmente age por impulso sem vibração.

Comemore suas vitórias, pule, grite, faça festa como quiser, mas comemore. Cada ser humano é singular, cada um tem uma reação, mas independente dessa diferença, todos deverão estar extasiados com a vitória... 

 

 

 

                                  

 

OS MANDAMENTOS DE UM LIDER DE PRODUÇÃO

A importância de um bom líder no setor produtivo é vital para obtermos resultados positivos.

Com essa afirmação acima poderemos chegar à conclusão que todos os setores em todas as fábricas deveriam ter grandes lideres. Infelizmente isso não é verdadeiro porque esse assunto não tem a importância que deveria para a direção da empresa.

Geralmente a direção da empresa não notou ainda que o grupo fica a “cara” da líder e evidentemente não basta ter boas costureiras, mas sim uma boa líder, pois caso contrário o potencial dessas boas costureiras será jogado fora.

Sendo assim, nos arriscamos a criar os mandamentos a serem seguidos pela liderança.

1)      Habilidade em trabalhar as pessoas.

2)      Ter atitudes.

3)      Ser dinâmica.

4)      Respirar resultados.

5)      Ser justa.

6)      Raciocínio rápido.

7)      Saber ouvir.

8)      Resolver conflitos dentro do grupo.

9)      Assumir os erros e acertos da equipe.

1º Habilidade em trabalhar as pessoas.

Partindo da definição de liderança a principal característica de um bom líder é saber comandar. O líder não necessariamente precisa ser um profundo conhecedor técnico, mas deverá ter como ponto forte a capacidade de persuadir, influenciar e comandar sua equipe. A líder é aquela pessoa que dotada de carisma consegue arrastar sua equipe a segui-la sem usar força, mas sim jeito.

A boa líder conhece o seu pessoal. O que agrada e o que desagrada cada elemento do seu time. Sabe conquistar, respeita e por isso é respeitada.

As pessoas são diferentes, portanto devem ser tratadas diferentemente, sem que com isso perca-se a essência do negócio.

 

2º Ter atitudes.

A decisão cabe ao líder!

Sendo assim, com essa afirmação quero dizer que ter atitudes é fundamental. Um líder jamais poderá esperar que alguém tanto acima como abaixo hierarquicamente decida por ele.

As ações tomadas pela liderança contribuem para que a equipe confie, acredite e acompanhe o que lhe foi traçado.

Ter um líder com atitudes poderá ser um grande motivador para a equipe, que de certa forma sabe que seu trabalho só poderá trazer “bons frutos” com um comandante forte.

3º Ser dinâmica.

Afirmo que o maior inimigo do homem é o tempo. Desta forma a necessidade de ser dinâmico é fundamental.

Curiosamente quando o líder não tem essa qualidade o grupo parece que está perto da morte.

Correr para buscar metas, agitar o grupo, saber explorar os bons resultados para motivar a equipe, corrigir rapidamente os desvios de números, tudo isso faz parte de uma dinâmica que somente os bons lideres conseguem. Agindo assim esses lideres conseguem os seguidores dentro do grupo e com certeza terá motivos para comemorar as vitórias.

 

4º Respirar resultados.

Uma pergunta que gostaria de fazer ao meu leitor:- “de que adianta jogar bem e perder o jogo”? Simples essa resposta – “nada”!

A produção é o gerador de dinheiro na fábrica, portanto o que existe de mais importante são os resultados. Resultados esses que só acontecerão se houver um acompanhamento total por parte do líder.

É importante estreitar o tempo de análise dos resultados para podermos ter um controle de produção mais eficaz, quero afirmar com isso que a produção deverá ser analisada pelo líder de hora em hora e transmiti-lo à equipe.

5º Ser justo.

Quando a equipe percebe que tem um líder justo, cresce o respeito por esse líder. Ser justo é usar o mesmo padrão de conduta para todos os subordinados, evitando desta forma o risco de formação de “panelinhas” dentro do grupo.

Certo é certo, errado é errado e isso vale para todos. As regras são as mesmas para todos os elementos do time.

Quando a liderança mostra-se justa adquire força suficiente para enfrentar problemas de disciplina, técnicas ou qualquer outro que possa atrapalhar os resultados.

 

6º Raciocínio rápido.

Ainda a pouco afirmamos que o tempo é nosso grande inimigo, sendo assim como poderemos ter uma liderança lenta na maneira de pensar?

Tempo é dinheiro, raciocinar rapidamente poderá reduzir nossos custos de fabricação e ensinará a equipe a também raciocinar rápido.

Não quero afirmar com isso que se deve fazer “de qualquer jeito”, mas sim em não perder tempo com coisas que não agregam valor ao processo.

Precisamos “matar um leão por dia” dentro do processo produtivo, portanto temos que trocar o pneu do carro com ele andando. É só uma questão de praticar, o resto vem com o tempo.

 

7º Saber ouvir.

Os bons lideres tem nessa qualidade a oportunidade de conhecer melhor a equipe. Saber ouvir nem sempre é fácil, mas quem foi que disse que a vida de líder é fácil? Ouve-se muita coisa absurda e muita bobagem, porém no meio dessas bobagens muita coisa boa e proveitosa, portanto, o bom líder “filtra”. Joga fora as coisas ruins e aproveita as boas.

Outra vantagem em saber ouvir é envolver cada vez mais a equipe que desta forma se comprometerá mais fortemente.

 

8º Resolver conflitos dentro da equipe.

Por mais incrível que possa parecer o conflito poderá ser saudável para os resultados da equipe. Evidentemente que o líder deverá saber administrá-lo. Ter conflito é natural porque de certa forma não teremos um pessoal conformado com tudo e muitas vezes o questionamento é um ponto de crescimento.

Para que esse conflito será saudável é necessário o líder ter certeza que os objetivos são os mesmos – levar a bons resultados, por mais que existam meios diferentes.

Ninguém é dono da verdade, as opiniões poderão ser diferentes, desde que os objetivos sejam os mesmos.

 

9º Assumir os erros e acertos da equipe.

Quando a equipe falha a responsabilidade é do seu líder. Isso precisa ficar muito claro na cabeça desse líder.

O verdadeiro líder não busca desculpas para os maus resultados, pois se alguém da equipe errou dois foram os motivos – a pessoa que errou não estava suficientemente treinada para acertar, ou sabia fazer, mas não teve capricho. Seja no primeiro caso ou no segundo a falha foi do líder. O líder que não treinou corretamente ou a manutenção de alguém que não caprichou e desta forma comprometeu o grupo.

Evidente que existe muita coisa além desses nove mandamentos que o líder deverá exercer, porém se esses mandamentos foram seguidos, com certeza teremos um líder que servirá como exemplo e em consequência os resultados da sua equipe serão motivos de muita alegria.