Toda tentativa de ganhar tempo em uma operação nem sempre trás
resultados que desejamos. Também afirmo que nem sempre um produto com tempo
menor de fabricação atingirá uma meta maior. Isso depende do “gargalo”.
Para
melhor entendermos essa afirmação dou o seguinte exemplo – Imaginemos que
existe uma operação “A” com um tempo de 1 minuto abastecendo uma operação “B”
de 2 minutos. Tenho, portanto um gargalo da operação B em relação à A.
Nesse caso se fizermos um estudo na operação A (não gargalo)
e conseguirmos reduzir seu tempo operacional nada vai adiantar, pois quem
determina a produção é a operação B ( o gargalo). Nela sim valerá a pena
reduzir o tempo porque isso implicará num aumento de produção.
Resumindo, com já afirmava Goldrath, na Teoria das
Restrições, todo ganho na operação de gargalo resultará em melhor produção, porém se o ganho for numa
operação “não gargalo” será apenas ilusão.
Portanto não adianta fazer uma tempestade num copo d’água
querendo que o cronoanalista diminua o tempo da operação, precisa ser na
operação certa.
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