sexta-feira, 30 de maio de 2014

TEMPESTADE NUM COPO D'ÁGUA

Toda tentativa de ganhar tempo em uma operação nem sempre trás resultados que desejamos. Também afirmo que nem sempre um produto com tempo menor de fabricação atingirá uma meta maior. Isso depende do “gargalo”.

 Para melhor entendermos essa afirmação dou o seguinte exemplo – Imaginemos que existe uma operação “A” com um tempo de 1 minuto abastecendo uma operação “B” de 2 minutos. Tenho, portanto um gargalo da operação B em relação à A.

Nesse caso se fizermos um estudo na operação A (não gargalo) e conseguirmos reduzir seu tempo operacional nada vai adiantar, pois quem determina a produção é a operação B ( o gargalo). Nela sim valerá a pena reduzir o tempo porque isso implicará num aumento de produção.

Resumindo, com já afirmava Goldrath, na Teoria das Restrições, todo ganho na operação de gargalo resultará em  melhor produção, porém se o ganho for numa operação “não gargalo” será apenas ilusão.

Portanto não adianta fazer uma tempestade num copo d’água querendo que o cronoanalista diminua o tempo da operação, precisa ser na operação certa.

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