sexta-feira, 27 de maio de 2016

PAGANDO O PATO

Quando a produção está ruim, seja qual o motivo, sempre acaba “sobrando” para a costureira, que se torna, muitas vezes, a" responsável"  pela fraca atuação de uma liderança irresponsável.

Os números não aconteceram como se imaginava, mas a encarregada joga toda responsabilidade à sua costureira, quando na maioria dos casos a própria líder é responsável pelo fracasso, pois sua falta de atitudes, de conhecimento ou mesmo sua vaidade não permitem que assuma o erro e busque correções.

Penso o seguinte – “quando uma equipe falha a maior responsabilidade é do seu líder”. Mas como admitir isso? E o eco?

Raciocine comigo: - se a costureira não é boa provavelmente é porque foi mal treinada. E quem a treinou? A líder. Num segundo caso a costureira é boa, mas não está comprometida. Aí torno a perguntar – “de quem é a responsabilidade”? Novamente a resposta é a mesma – da líder, pois se temos uma costureira sem compromisso com os resultados porque mantê-las na equipe?

Tudo isso são desculpas para justificar a incapacidade da encarregada que acaba usando a costureira para ser a "culpada" do desastre  em que se encontra a produção.

Costumo dizer que se a orquestra tem bons músicos, mas a música sai desafinada, troca-se o maestro, assim como o time tem ótimos jogadores, mas só perde jogo, troca-se o técnico.

Agora me sinto na obrigação de dizer ao empresário – “se sua fábrica tem boas costureiras e os resultados são ruins, troque a encarregada”. Não permita que use as costureiras para justificar sua incapacidade...


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