sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

RETROSPECTIVA X SONHOS

Hoje não é dia de se falar em produção!

Fazer uma retrospectiva do ano que está terminando já é coisa antiga. Sugiro que troquemos esse hábito por outro mais saudável – “novos sonhos”...

É bem verdade que se analisarmos o que fizemos de certo ou errado, muitas coisas poderão servir de lição, mais fazer retrospectiva é viver o passado, e o que nos importa é presente e futuro (principalmente o presente).

Sonhos!

Esse talvez seja a fonte de motivação de qualquer ser humano. Sonhar, buscar aquilo que nos torna feliz, lutar para alcançar algo que pareça difícil. Considero um dos alicerces de nossa vida. Tenho certeza que o sonho em cada um de nós é a mola motivadora que impulsiona nossa vida.

Todos têm sonhos, alguns mais fáceis de serem realizados, outros nem tanto, não importa o tamanho do seu sonho, vá buscá-lo, você é capaz. Pode ser que alguns deles não vamos conseguir alcançá-los, isso não importa, o mais importante é continuar tentando...

Então, amigo leitor, não perca tempo em viver o que passou, mas vá de encontro com o que está por vir.


Feliz 2017 e que seja recheado de sonhos...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

ESPERANÇA

Fim de ano e mais uma vez vamos nós ao famoso balanço de resultados de um ano que está acabando e ao mesmo tempo projetando novos caminhos a um ano que está começando.

Realmente, para muitos, um ano que não deixará saudades, e quem sabe sirva de lição para outro que entra cheio de esperanças.

Acabo acreditando que se o ano foi bom ou ruim dependeu muito mais de nós mesmos. É bem verdade que o mundo anda meio “louco”. Deus deve estar até assustado com o comportamento do ser humano. Cada vez mais egoísta, cada vez mais corrupto (aliás por falar nesse assunto, o nosso país é campeão nessa modalidade), o terrorismo assustando e matando pessoas de bem, crianças refugiadas de guerras absurdas, pais matando filhos e outras barbaridades que recheiam os noticiários.

Acontece que acabamos não fazendo nossa parte. Nos limitamos em reclamar, sem atitudes, por menor que sejam para modificar esse quadro assombroso.

Considero  que o caminho mais importante é acreditarmos que somos capazes de fazer a diferença e as novas atitudes poderão contribuir para um mundo melhor.

Aconselho as pessoas a acreditarem mais em si mesmas. Saiba que se o próximo ano vai ser bom ou ruim depende de você. Esperança e atitudes são as coisas que poderão modificar tudo. O mundo está precisando de exemplos, exemplos que consigam fazer as pessoas se tornarem felizes.

Seja feliz! Você é obrigado a buscar sua felicidade. E saiba que ser feliz é fácil, não depende de condições materiais, mas sim da sua cabeça. Ela dita sua vida. Sua cabeça é quem será a responsável pelo ano bom ou ruim que vem por aí.

Esperança! Coitado de quem não tem!

Isso move o mundo, isso muda tudo, esperança...

Quero desejar aos amigos leitores dessa coluna um natal cheio de amor, um ano cheio de realizações e com muita esperança modificaremos o mundo.

Grande abraço a todos




sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

PORQUE NÃO BASTA FAZER A OPERAÇÃO NO TEMPO CORRETO

Tenho observado que certas líderes de produção não conseguem entender porque a produção não “acontece” mesmo a costureira fazendo a operação no tempo padrão determinado por uma cronometragem.

É evidente que fazer a operação no tempo correto é uma das condições para se atingir metas, porém outros fatores também precisam acontecer paralelamente. Muitas vezes são variáveis até mesmo mais importantes que simplesmente se fazer no tempo padrão. Vejamos: -

Mais importante que fazer no tempo correto é por exemplo, criar um fluxo contínuo onde a mercadoria busque um único caminho – a última operação. Somente quando a última operação foi realizada que poderemos considerar a peça produzida. E o que impede esse “caminho” em busca da última operação? Certamente o desiquilíbrio no processo causado pela diferença dos tempos operacionais.

Essa é a causa que tem como consequência o acúmulo intermediário de peças no processo, fato esse que aumenta sobremaneira os custos de fabricação.

Podemos citar outro fator que contribui para a produção não acontecer – a falta de organização em nossas confecções. Tudo misturado, serviço parado em todos os lugares, falta de coisas em seus lugares certos que não nos permite usar o controle visual a nosso favor. Difícil de quantificar essa perda, mas afirmo que é muito significativa.

De que adianta a costureira executar sua operação num tempo maravilhoso se a líder de produção não estudou esse produto antecipadamente e agora na hora de produzir percebeu que os gargalos operacionais estão “matando” os resultados? Ou mesmo se um PCP inoperante abasteceu o grupo com falta de aviamentos?

Acredito que diante desses fatores, e outros talvez, a líder não poderá dizer que não entende porque a produção não “vinga” se as costureiras são maravilhosas e executam as operações nos tempos determinados. Pergunto, será que isso é o suficiente? Obvio que não!

Tenho visto fábricas com costureiras excelentes, mas com resultados desastrosos. Uma pena!
O conjunto não funciona. Lamentavelmente a falta de ação e atitudes desse pessoal de comando contribuem para o caos. Tudo isso acaba causando outros problemas difíceis de serem combatidos – desmotivação, por perceber que o esforço é inútil, a dúvida que gera sobre as metas, a falta de comprometimento das costureiras (gerados pela ineficácia dos resultados), a fúria da direção da empresa, por não poder honrar seus compromissos (a fábrica não produz e consequentemente não tem dinheiro), enfim, até parece que estamos falando de um inferno total e não de uma confecção que visa lucratividade.

Realmente estamos num inferno, muito embora as costureiras estejam fazendo as operações nos tempos preestabelecidos. E aí, grande coisa...

Costumamos reclamar do mercado. Está horrível, não se vende nada, a concorrência é brutal, o poder aquisitivo baixo provocado pela crise violenta em que o país passa é fatal para nossas confecções. 

Posso até concordar com tudo isso, porém acredito que esses fatores não são os únicos que prejudicam nossas fábricas, mas junto a eles, a incapacidade de gerenciar os fatores internos, que depende única e exclusivamente de um comando bem treinado e preparado para poder enfrentar essas outras dificuldades que servem como desculpas para que fiquemos de braços cruzados, esperando acontecer um milagre.

Vamos à luta, chega de lamentar, somos capazes, busque alternativas, reduza seu custo operacional, capriche na qualidade do seu produto, se imponha à essa maldita crise, você pode...


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

RITMO E PRODUÇÃO

Um operador com bom ritmo de trabalho não garante o sucesso na produção. Para se produzir adequadamente existe a necessidade de aproveitar corretamente o tempo desse operador.

De que adianta um operador ter bom ritmo de trabalho se ao longo do dia é disperso, não se concentra na tarefa e acima de tudo não aproveita o potencial que tem?

Percebo que muitas vezes, as líderes de produção ficam surpresas quando aquela costureira “rápida” produz menos do que a outra que aparentemente é mais lenta. Isso é comum, posso afirmar!

Cabe as líderes de produção canalizar as forças para o caminho certo. E o caminho certo é a concentração, o foco na tarefa.


Infelizmente a falta de técnica por parte da liderança contribui para o péssimo aproveitamento de uma costureira que se bem orientada poderia render grandes resultados para o grupo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA PRODUÇÃO

Não basta fazer a operação no tempo correto, nem tampouco a costureira ter um ritmo alucinante em suas tarefas, mas sim aplicar tudo isso na operação correta, ou seja, aquela que equilibra a dificuldade do processo.

Precisamos dividir “os pesos”. Existem operações que por serem mais complexas “pedem” mais minutos de execução e outras por serem mais simples, menos tempo. Sabendo que produção é a peça pronta, afirmo que se tenho uma operação com um minuto e outra com dois minutos, é óbvio que para fazer o mesmo número de peças em cada uma delas, precisarei trabalhar minutos diferentes. Isso é que chamo de equilíbrio. Por essa razão é que afirmei acima que não basta ter uma boa costureira, mas sim aproveitá-la corretamente.

Aí é que mora o problema, pois nossas líderes de produção por falta de conhecimento ou mesmo preguiça acabam não observando essa diferença e colocam as costureiras para fazerem indiscriminadamente essas operações. Até porque esse acompanhamento “dá trabalho” e exige uma vigilância incansável para otimizar esse tempo da costureira.

Vamos convir que é mais fácil colocar o serviço na primeira operação e depois buscar desculpas para o número ruim que certamente acontecerá do que acompanhar uma receita de fabricação eficiente. 

Esse é um dos motivos em acompanhar a eficiência a cada hora. Eu disse – acompanhar.

Tudo isso faz parte de um novo conceito de produção. Uma nova história que deverá ser escrita pela cúpula da empresa, onde deverá buscar líderes preparadas, treinadas e que tenham essa visão. Caso contrário, amargarão mais um mês no vermelho...


Não adianta chorar, treine seu pessoal para não perder esse jogo perigoso para a concorrência...