Não basta fazer a operação no tempo correto, nem tampouco a
costureira ter um ritmo alucinante em suas tarefas, mas sim aplicar tudo isso
na operação correta, ou seja, aquela que equilibra a dificuldade do processo.
Precisamos dividir “os pesos”. Existem operações que por
serem mais complexas “pedem” mais minutos de execução e outras por serem mais
simples, menos tempo. Sabendo que produção é a peça pronta, afirmo que se tenho
uma operação com um minuto e outra com dois minutos, é óbvio que para fazer o
mesmo número de peças em cada uma delas, precisarei trabalhar minutos
diferentes. Isso é que chamo de equilíbrio. Por essa razão é que afirmei acima
que não basta ter uma boa costureira, mas sim aproveitá-la corretamente.
Aí é que mora o problema, pois nossas líderes de produção
por falta de conhecimento ou mesmo preguiça acabam não observando essa
diferença e colocam as costureiras para fazerem indiscriminadamente essas
operações. Até porque esse acompanhamento “dá trabalho” e exige uma vigilância incansável para otimizar esse tempo da costureira.
Vamos convir que é mais fácil colocar o serviço na primeira
operação e depois buscar desculpas para o número ruim que certamente acontecerá
do que acompanhar uma receita de fabricação eficiente.
Esse é um dos motivos em
acompanhar a eficiência a cada hora. Eu disse – acompanhar.
Tudo isso faz parte de um novo conceito de produção. Uma
nova história que deverá ser escrita pela cúpula da empresa, onde deverá buscar
líderes preparadas, treinadas e que tenham essa visão. Caso contrário,
amargarão mais um mês no vermelho...
Não adianta chorar,
treine seu pessoal para não perder esse jogo perigoso para a
concorrência...
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