sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA PRODUÇÃO

Não basta fazer a operação no tempo correto, nem tampouco a costureira ter um ritmo alucinante em suas tarefas, mas sim aplicar tudo isso na operação correta, ou seja, aquela que equilibra a dificuldade do processo.

Precisamos dividir “os pesos”. Existem operações que por serem mais complexas “pedem” mais minutos de execução e outras por serem mais simples, menos tempo. Sabendo que produção é a peça pronta, afirmo que se tenho uma operação com um minuto e outra com dois minutos, é óbvio que para fazer o mesmo número de peças em cada uma delas, precisarei trabalhar minutos diferentes. Isso é que chamo de equilíbrio. Por essa razão é que afirmei acima que não basta ter uma boa costureira, mas sim aproveitá-la corretamente.

Aí é que mora o problema, pois nossas líderes de produção por falta de conhecimento ou mesmo preguiça acabam não observando essa diferença e colocam as costureiras para fazerem indiscriminadamente essas operações. Até porque esse acompanhamento “dá trabalho” e exige uma vigilância incansável para otimizar esse tempo da costureira.

Vamos convir que é mais fácil colocar o serviço na primeira operação e depois buscar desculpas para o número ruim que certamente acontecerá do que acompanhar uma receita de fabricação eficiente. 

Esse é um dos motivos em acompanhar a eficiência a cada hora. Eu disse – acompanhar.

Tudo isso faz parte de um novo conceito de produção. Uma nova história que deverá ser escrita pela cúpula da empresa, onde deverá buscar líderes preparadas, treinadas e que tenham essa visão. Caso contrário, amargarão mais um mês no vermelho...


Não adianta chorar, treine seu pessoal para não perder esse jogo perigoso para a concorrência...

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