Basta falarmos em indústrias de confecção e já vem em nossa
mente uma ideia de desperdícios. Infelizmente isso é uma realidade!
A perda na produção de uma confecção chega a ser
assustadora. Perde-se em todos os sentidos – material e principalmente mão de
obra. Desta forma vou considerar o campeão dos desperdícios a mão de obra
jogada no “ralo”.
Perde-se quando a liderança ou mesmo a gerência não usa o
talento das pessoas, perde-se quando se faz uma operação em desequilíbrio com
outra, dando a oportunidade para se instalar os famosos acúmulos intermediários.
Tudo isso colabora para a elevação dos custos de fabricação e torna a empresa
fora da competição com concorrentes. Lamentavelmente os gestores não percebem
ou mesmo não estão atentos aos estragos que esse fenômeno pode provocar.
Todo desperdício sempre vai ser grave e irrecuperável.
Mas se analisarmos o campeão desse mal, eu não posso deixar
de citar o desperdício da mão de obra e ele vai aparecer em diversas facetas –
1.
Fazer operações em desequilíbrio.
2.
Qualidade ruim, provocando retrabalho.
3.
Equipamento inadequado para a operação e desta
forma não utilizando corretamente o tempo da costureira.
4.
Falta de racionalização no método de se
costurar.
5.
Outros fatores que aumentam o grau de fatiga
exagerada da costureira, tais como – fábrica mal iluminada ou mesmo mal
ventilada.
Seja como for, tudo isso considero desperdício de mão de
obra.
Não estou aqui descartando os demais desperdícios como por
exemplo, aquela etiqueta que vai para o lixo, aquele encaixe, no corte, que fez
que permitiu um consumo de matéria prima acima do correto, o viés ou elástico
que se perde nas máquinas, etc.
Nos dias de hoje, vejo empresas perdendo pedidos por
centavos e dessa forma todo cuidado para eliminarmos esse mal vai ser de grande
valia...
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