segunda-feira, 10 de agosto de 2020

O CAMPEÃO DOS DESPERDÍCIOS

 

Basta falarmos em indústrias de confecção e já vem em nossa mente uma ideia de desperdícios. Infelizmente isso é uma realidade!

A perda na produção de uma confecção chega a ser assustadora. Perde-se em todos os sentidos – material e principalmente mão de obra. Desta forma vou considerar o campeão dos desperdícios a mão de obra jogada no “ralo”.

Perde-se quando a liderança ou mesmo a gerência não usa o talento das pessoas, perde-se quando se faz uma operação em desequilíbrio com outra, dando a oportunidade para se instalar os famosos acúmulos intermediários. Tudo isso colabora para a elevação dos custos de fabricação e torna a empresa fora da competição com concorrentes. Lamentavelmente os gestores não percebem ou mesmo não estão atentos aos estragos que esse fenômeno pode provocar.

Todo desperdício sempre vai ser grave e irrecuperável.

Mas se analisarmos o campeão desse mal, eu não posso deixar de citar o desperdício da mão de obra e ele vai aparecer em diversas facetas –

1.       Fazer operações em desequilíbrio.

2.       Qualidade ruim, provocando retrabalho.

3.       Equipamento inadequado para a operação e desta forma não utilizando corretamente o tempo da costureira.

4.       Falta de racionalização no método de se costurar.

5.       Outros fatores que aumentam o grau de fatiga exagerada da costureira, tais como – fábrica mal iluminada ou mesmo mal ventilada.

Seja como for, tudo isso considero desperdício de mão de obra.

Não estou aqui descartando os demais desperdícios como por exemplo, aquela etiqueta que vai para o lixo, aquele encaixe, no corte, que fez que permitiu um consumo de matéria prima acima do correto, o viés ou elástico que se perde nas máquinas, etc.

Nos dias de hoje, vejo empresas perdendo pedidos por centavos e dessa forma todo cuidado para eliminarmos esse mal vai ser de grande valia...

 

 

 

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