terça-feira, 23 de março de 2021

AMPLIAR CONHECIMENTO PARA OBTER RESULTADOS

 

Uma líder de produção, na confecção, precisa ter conhecimento técnico tanto quanto outros tipos de conhecimentos que poderão agregar valor nos resultados finais.

Sou um defensor de se estudar! Estudar sempre! É a única maneira de “abrir” a cabeça ao conhecimento, tão importante na vida de um líder.

Tenho visto líderes de produção que não sabem fazer contas, não sabem escrever, não têmo mínimo de conhecimento para comandar equipes. Não preciso nem dizer dos resultados do trabalho dessas líderes.

Infelizmente isso é cultural, vem de um passado que proporcionou um presente trágico.

A líder não precisa ser uma catedrática, mas, pelo amor de Deus, pelo menos o mínimo para poder comandar pessoas. A impressão que tenho é que em muitos casos – “pensar dói”. Ninguém pensa, ninguém raciocina, deve dar muito trabalho esse tal “pensar”...

Evidente que não estou aqui generalizando, mas falando da maioria, pois em contrapartida tendo convivido com algumas líderes que são fantásticas. Raciocínio rápido, ação, atitudes inteligentes, que proporcionam resultados maravilhosos. Sabemos que confecção é um poço de problemas e dessa forma precisamos de liderança atuante.

O único caminho – estudar! Adquirir conhecimento, não só técnico como falamos acima, mas aprender a raciocinar rapidamente, só o estudo proporciona isso. Precisamos mudar isso para que nossas confecções sejam comandadas por encarregados mais preparados...

 

quinta-feira, 18 de março de 2021

O CUSTO OCULTO - SEGUNDA PARTE

 

Quando abordamos esse assunto, lá em matéria anterior, nos limitamos a falar do mal aproveitamento de líderes e do piso de fábrica, de uma maneira geral. Agora quero mencionar especialmente um assunto que esconde a ineficiência de maneira assustadora e os gestores não percebem, pois é difícil de quantifica-la. Estou me referindo ao acúmulo intermediário de mercadoria no processo produtivo.

Esse fenômeno sempre acontece porque a entrada de serviço, na célula de produção, é superior a saída desse produto, Resultado – desperdício de mão de obra. Nunca é demais lembrar que toda vez que a operação anterior for um número superior que a posterior, haverá acúmulos de mercadoria e dessa forma a mão de obra foi mal aproveitada.

Mão de obra mal aproveitada, significa custo elevado, portanto, lucro perdido...

Para se corrigir esse fato, só com uma receita de fabricação bem equilibrada.

Quer saber mais sobre o assunto? Acesse o link is.gd/lideresproducao e adquira o Curso para Líderes de Produção.

 

quinta-feira, 11 de março de 2021

O ABASTECIMENTO EQUILIBRADO

 

Sempre defendemos a tese de manter um controle no abastecimento da célula de costura de forma bastante rigorosa. Essa atitude que deverá ser bem praticada pela liderança evita que exista um desequilíbrio entre entrada e saída de mercadoria no setor, gerando acúmulos intermediários (quando a entrada for maior que a saída) ou mesmo um desabastecimento (quando a saída for maior que a entrada).

Toda vez que existir um desses problemas as perdas serão significativas e contribuindo sobremaneira para o aumento do custo operacional.

Sendo assim, sugerimos que se abasteça a célula de forma fracionada, ou seja, em períodos curtos de tempo. Vejamos o exemplo abaixo.

Imaginemos que um produto tem uma meta de 100 peças por hora. Deve-se abastecer a célula a cada 15 minutos, ou seja, a cada 15 minutos a líder deverá colocar na primeira operação 25 peças. Isso evitará um acúmulo intermediário, pois a costureira fará a entrada de 25 peças na primeira operação e se deslocará para outra operação, nunca fazendo em alguma das operações um número maior que a meta.

Esse período também poderá ser de 30 em 30 minutos, dependendo evidentemente da meta do produto.

O importante é não fazer peças a mais, em determinada operação, o que seria um desequilíbrio no processo.

Percebam que isso requer um acompanhamento muito rigoroso por parte da líder, mas é uma maneira eficaz de manter esse equilíbrio.

Para maior compreensão dessa matéria você poderá recorrer ao Curso de Formação de Líderes de Produção, basta acessa o link is.gd/lideresproducao  e adquirir o curso completo.

segunda-feira, 8 de março de 2021

O PRÉ-PRODUÇÃO

 

Um fato que tem me chamado muito a atenção é a falha que existe no período que considero a “pré-produção”.

Que chamo de pré-produção? Toda a atividade anterior ao operacional. Partindo da premissa que estou considerando produção as atividades a partir do setor de corte, tudo que vem antes chamo de pré-produção (estilo, criação, modelagem, pilotagem, compras, enfim tudo aquilo que deve ser administrado pelo PCP).

O grande problema é que, quando esses departamentos falham, sempre sobra para a produção propriamente dita, que acabada em muitos casos, sendo vítima do processo.

A produção precisa ter condições de trabalho para poder ser eficiente. Pergunto como ter bons resultados na costura, por exemplo, se os cortes muitas vezes chegam para as costureiras sem os aviamentos correspondentes? Ou mesmo os grandes problemas ocasionados pelos defeitos de modelagem ou ainda aquelas desculpas – “o fornecedor atrasou a entrega do aviamento ou mesmo da matéria prima”, como se isso fosse uma justificativa para a mercadoria entrar no processo sem condição de termina-lo.

Isso tudo sem contar com a falta de um estudo prévio do produto, por parte do PCP, que em virtude dessa falha provoca a troca do modelo desnecessariamente no processo produtivo.

Pois é....

A carga toda acaba caindo no operacional, que deverá fazer milagres para entregar os pedidos nas datas prometidas aos clientes. Ainda deve ouvir “alguns engraçadinhos” dizendo que a produção é ruim e não tem eficiência... Como ter eficiência, pergunto eu.

Esse fato comentado aqui é muito mais comum do que você possa imaginar, porém nem sempre a diretoria da empresa é informada, pois a gerência, em certos casos, só passa à diretoria aquilo que lhe convém...

 

 

 

 

terça-feira, 2 de março de 2021

RÍTMO DO OPERADOR

 

Considero esse o terceiro mandamento mais importante da produção (o primeiro é o abastecimento pleno e o segundo é o fluxo da mercadoria).

Torna-se muito difícil, ou quase impossível, bons resultados quando a costureira é “lenta”. Quem trabalha no setor de produção precisa ser rápida, ter ritmo, ganhar do tempo. Isso é fundamental para essa profissional. De nada adianta uma costureira “caprichosa” se não tem dinâmica. Precisamos ter uma costureira caprichosa, porém muito rápida, caso contrário o produto se tornará inviável economicamente.

Talvez estamos falando de falta de informação e treinamento. Algumas costureiras não são orientadas para aplicar ritmo no trabalho que estão executando.

Alguns vícios são frequentes e o pior é que a líder não enxerga a necessidade de eliminar esses vícios. Se observarmos atentamente, verificaremos que algumas dessas costureiras depois que terminam a operação, continuam com a peça na mão, “revisando” ou “namorando” a peça que já deveria estar na próxima operação.

Outro caso que incomoda e atrapalha o andamento da peça, no fluxo produtivo, é a costureira dando muitas paradas no processo. Explico – vai fechar uma lateral ou mesmo fazer uma barra e dá diversas paradas no meio do caminho, quando deveria posicionar corretamente a peça e parar somente no final da operação. Isso contribui sobremaneira para o aumento do tempo operacional e dessa forma “mata” os resultados.

Deverá fazer parte do treinamento ensinar a costureira a ter ritmo, contínuo e frequente para que possa ser habituar a ser produtiva...