terça-feira, 2 de março de 2021

RÍTMO DO OPERADOR

 

Considero esse o terceiro mandamento mais importante da produção (o primeiro é o abastecimento pleno e o segundo é o fluxo da mercadoria).

Torna-se muito difícil, ou quase impossível, bons resultados quando a costureira é “lenta”. Quem trabalha no setor de produção precisa ser rápida, ter ritmo, ganhar do tempo. Isso é fundamental para essa profissional. De nada adianta uma costureira “caprichosa” se não tem dinâmica. Precisamos ter uma costureira caprichosa, porém muito rápida, caso contrário o produto se tornará inviável economicamente.

Talvez estamos falando de falta de informação e treinamento. Algumas costureiras não são orientadas para aplicar ritmo no trabalho que estão executando.

Alguns vícios são frequentes e o pior é que a líder não enxerga a necessidade de eliminar esses vícios. Se observarmos atentamente, verificaremos que algumas dessas costureiras depois que terminam a operação, continuam com a peça na mão, “revisando” ou “namorando” a peça que já deveria estar na próxima operação.

Outro caso que incomoda e atrapalha o andamento da peça, no fluxo produtivo, é a costureira dando muitas paradas no processo. Explico – vai fechar uma lateral ou mesmo fazer uma barra e dá diversas paradas no meio do caminho, quando deveria posicionar corretamente a peça e parar somente no final da operação. Isso contribui sobremaneira para o aumento do tempo operacional e dessa forma “mata” os resultados.

Deverá fazer parte do treinamento ensinar a costureira a ter ritmo, contínuo e frequente para que possa ser habituar a ser produtiva...

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