EM BUSCA DA COSTUREIRA

 

Até parece que essa profissão foi extinta! Não existem mais costureiras.... Que fazer? Parar de costurar ou buscar solução? Acredito que a segunda opção é mais inteligente.

Em primeiro lugar saber porque elas desapareceram. Seria pelos baixos salários? Provavelmente! A final a  confecção paga salários abaixo de outros segmentos da indústria, como metalúrgicas, indústrias químicas, farmacêuticas e outras.

Mas se levarmos em conta que historicamente o trabalho é muito artesanal (ainda), pois a confecção não evoluiu em termos de tecnologia como os outros setores da indústria, podemos dizer que essa é uma das razões desse fenômeno, pois dependemos muito dessa profissional.

Sendo assim, precisamos resolver essa falta de mão de obra! Que tal investir em treinamento?

Montar, por exemplo, escolinhas de preparação para costureiras. A médio e longo prazos poderemos minimizar esse problema, mas não se esquecer também de que a péssima remuneração é outro fator determinante nessa falta da profissional. Sendo assim também poderemos deixar os salários mais atrativos.

Sempre advoguei em favor de treinamento. Isso vale para qualquer profissão e principalmente para uma costureira, que anda desaparecida.

Além do mais, essas escolinhas (se bem montadas) seriam a oportunidade de melhorar a costureira já existente, que muitas vezes já anda meio desestimulada pelos fatos citados acima...

Gestor, saiba que o treinamento é, a partir de agora, fundamental para melhorar sua qualidade, sua produtividade e rendimento financeiro da sua empresa...

Escolha – você investe na montagem da sua escola de costura ou logo ficará sem costureira...

O GARGALO DE PRODUÇÃO NA COSTURA

 

Um gargalo de produção, não eliminado, no setor de costura da sua confecção poderá ser o grande causador de aumento do custo operacional.

Primeiramente precisamos entender o gargalo.  Vários são os motivos para tais gargalos, vejamos se você identifica o seu: -

1.       Uma operação mais trabalhosa em relação às demais do produto.

2.       A falta de uma máquina.

3.       A falta de ritmo de alguma costureira.

4.       O excesso de fabricação da operação anterior em relação à operação posterior.

5.       A falta de polivalência de alguma costureira

6.       A quebra de uma máquina (nesse caso o gargalo é temporário).

7.       Outros causadores pontuais.

Depois de identificado os tipos de gargalos, deverão ser tomadas as decisões para eliminá-los de forma mais rápida possível, pois quando o problema cresce a solução, muitas vezes, é mais dolorosa...

Não custa lembrar que gargalos são restrições ao processo produtivo e geram acúmulos intermediários, fenômeno esse que “mata” totalmente a produção, muitas vezes sem que se note claramente seu “estrago”. Nesses casos temos costureiras trabalhando bem, porém as peças não ficam prontas e mascaram esse “trabalhar bem”...

Se você se interessou pelo assunto, sugiro que acesse o link   is.gd/lideresproducao e adquira o curso “Formação de Líderes de Produção” e poderá se aprofundar no assunto...

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

 

Toda empresa de confecção deverá investir num departamento de “engenharia de produção”. Essa minha afirmação, muitas vezes, assustará aquela pequena confecção que logo irá imaginar que estou sonhando, pois tem apenas 5 ou 6 costureiras, como posso ter um departamento de engenharia? Não importa! A empresa não precisa ter um engenheiro de produção evidentemente, muito menos um setor para chamar de “engenharia”, porém alguém que administre a produção e possa trabalhar com números, independentemente do tamanho da sua confecção.

O que faz o departamento de engenharia?

Determina o tempo de fabricação das peças, determina suas metas, trabalha o layout da fábrica, descreve a receita de fabricação para cada produto, identifica os problemas, cria métodos de trabalho para cada operação, calcula o potencial da fábrica, relata as eficiências da equipe de trabalho, enfim, busca melhores resultados...

Eu pergunto – é possível trabalhar uma produção sem no mínimo essas informações? Garanto que não!

Não precisa ter o departamento de engenharia, mas com certeza precisa ter, no mínimo, as informações citadas acima, caso contrário, resultados ridículos levarão essa confecção (independente do seu tamanho) para um caminho sem volta...

O fim!

Você poderá ir mais adiante no assunto se acessar o link    is.gd/lideresproducao e adquirir o curso Lideres de Produção para Confecções.

NORMAS E PROCEDIMENTOS

 

Toda vez que não obedecemos às regras, a desorganização no setor produtivo, estará contribuindo para sucessivos resultados desastrosos.

Regras foram feitas para serem seguidas e não quebradas! Se não for para segui-las, então porque cria-las? Acontece que somos indisciplinados no que tange a normas e procedimentos e dessa forma criou-se uma cultura de “jeitinho”. O jeitinho brasileiro que mascara e atropela a disciplina.

Alguns são os motivos para “fugir” de normas e procedimentos.

1.       Geralmente a liderança não gosta muito de relatórios de performance, porque números não mentem e dessa forma expõe seu setor.

2.       Preguiça em fazer esses relatórios, porque dá “trabalho”.

3.       É indisciplinado (líder) por natureza e acredita que isso é uma atitude meramente burocrática.

4.       Não sabe agir quando os números são insatisfatórios. Exige atitudes e geralmente ele não tem.

5.       Gosta de trabalhar com as mãos e pouco com a cabeça.

Seja como for, quando não obedecemos à normas e procedimentos, tudo fica escondido na falta de informação e dessa forma cada um age de uma maneira diferente, fugindo das padronizações, coisas essas que são essenciais para bons resultados.

Disciplina, pré determinação foram fatores que transformaram o Japão, por exemplo, num país de sucesso.

 A produção da sua empresa merece ter uma cartilha de funcionamento, onde todos os envolvidos possam seguir um caminho só. O importante não quem é o líder, mas sim as obrigações do cargo por ele ocupado.

Toda regra quebrada ou não obedecida é um passo em direção ao abismo, que se você, como gestor não brecar, estará contribuindo para o fracasso do departamento de produção.

Crie regras, normas, procedimentos e siga-os, caso contrário compre umas asas porque o abismo está perto e com certeza para que você não se “arrebente” no chão, precisará voar...

 

OS BASTIDORES DA PRODUÇÃO

 

Costumeiramente o setor de costura é considerado a produção da confecção. Isso, diga-se de passagem, é um erro, pois a produção envolve todo o processo, desde as fases anteriores à costura (PCP, criação, modelagem, pilotagem, corte, embalagem, outros). Acontece que quase sempre o setor de costura é aquele que envolve o maior número de pessoas, máquinas e porque não dizer, problemas...

Desta forma, chamarei as demais fases de “bastidores” da produção.

Muito embora, a costura acaba sendo, quase sempre, a “vilã” nessa história, os “bastidores” têm um papel importante nos resultados.

Não é novidade nenhuma eu apontar inúmeros problemas gerados, por exemplo, no corte, na modelagem, ou mesmo na administração da produção (aquele departamento que erra muito, mas muito mesmo), chamado de PCP.

Programações de produção, muitas vezes sendo feitas por pessoas que não conhecem os recursos da costura. Não sabem o potencial desse setor, não fazem sequer ideia de um mix de produtos adequado para bons resultados, não sabem os problemas vividos no setor, suas variáveis, suas restrições, seus limites... E ainda querem que o setor de costura pratique milagres.... Isso não existe!