Costumeiramente o setor de costura é considerado a produção
da confecção. Isso, diga-se de passagem, é um erro, pois a produção envolve
todo o processo, desde as fases anteriores à costura (PCP, criação, modelagem,
pilotagem, corte, embalagem, outros). Acontece que quase sempre o setor de
costura é aquele que envolve o maior número de pessoas, máquinas e porque não
dizer, problemas...
Desta forma, chamarei as demais fases de “bastidores” da
produção.
Muito embora, a costura acaba sendo, quase sempre, a “vilã”
nessa história, os “bastidores” têm um papel importante nos resultados.
Não é novidade nenhuma eu apontar inúmeros problemas gerados,
por exemplo, no corte, na modelagem, ou mesmo na administração da produção
(aquele departamento que erra muito, mas muito mesmo), chamado de PCP.
Programações de produção, muitas vezes sendo feitas por
pessoas que não conhecem os recursos da costura. Não sabem o potencial desse
setor, não fazem sequer ideia de um mix de produtos adequado para bons
resultados, não sabem os problemas vividos no setor, suas variáveis, suas
restrições, seus limites... E ainda querem que o setor de costura pratique
milagres.... Isso não existe!
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