terça-feira, 25 de outubro de 2022

A VAIDADE ACIMA DO PROFISSIONALISMO

 

Dizem que a vaidade é um dos pecados capitais. Não sei se procede, porém, afirmo que quando ela se sobrepõe ao profissionalismo, passa a ser, no mínimo, um perigo.

Existem gestores que precisam mostrar que têm o poder dentro do sistema produtivo e acabam cometendo absurdos para mostrar que são os donos da verdade.

Infelizmente esses líderes de produção (geralmente ocupam esse cargo) são nocivos à empresa, uma vez que sua postura está claramente defendendo sua vaidade pessoal e deixa de enxergar, muitas vezes, o óbvio! Esse profissional está contribuindo e muito para desmotivar sua equipe, pois por mais que tente, não conseguirá esconder sua forte necessidade “aparecer” e massagear seu próprio ego, mesmo que isso implique em resultados desastrosos.

 

terça-feira, 18 de outubro de 2022

UMA VIRTUDE DE PESO

 

Muito temos falado na importância do trabalho do líder. Aproveito para reforçar a ideia de que esse trabalho tem o maior peso no resultado de um grupo de produção. Isso não se discute.

Muitas são as qualidades necessárias, nesse cargo, porém uma delas julgo fundamental para o bom desempenho do time. FOCO EM RESULTADO!

Um bom líder deve ter o foco em resultado, até porque sem isso nada poderá acontecer.

Não preciso falar que vivemos de resultados, de que adianta “jogar bem e perder o jogo”? Sem resultados seria impossível ter, acima de tudo um bom ambiente de trabalho, ter tranquilidade para desenvolver um produto que atenda às necessidades financeiras da empresa, enfim, ter uma empresa saudável.

Para que possamos ter resultados o líder deverá ter evidentemente, aquelas qualidades que muito temos comentado em nosso blog – ser justo, ser disciplinador, amigo fiel da equipe, saber acima de tudo que deve ser exemplo para a equipe, corajoso, assumir os erros e acertos da equipe, entre outras qualidades que a função assim exige.

Não se esqueça é o resultado que o tornará campeão...

 

QUANDO NÃO HÁ COBRANÇA, NÃO HÁ RESULTADO.

 

Por mais incrível que possa parecer, onde não existem cobranças, não existem resultados! Isso é muito claro no setor de produção. Chego a dizer que a falta de cobrança gera desmotivação nas equipes. Fácil de explicar essa afirmação, pois quando os resultados não são apurados os operadores perdem a noção da sua importância, pois independentemente da sua performance, a liderança não age. O que pensa o operador? – “Quando produzi pouco ninguém me cobrou, isso significa que não sou importante, pois tanto faz produzir ou não”.

Evidente que cobrar não significa ser agressivo ou mesmo ser rude com seu subordinado, mas sim mostrar para o operador que ele é capaz e tem potencial para melhorar a sua performance, o que vai motivá-lo.

Saiba que, quando não foi cobrado por um resultado baixo, você perde a noção da sua importância como profissional...

 

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

OS MANDAMENTOS DO LÍDER DE PRODUÇÃO

 

A importância de um bom líder no setor produtivo é vital para obtermos resultados positivos.

Com essa afirmação acima poderemos chegar à conclusão que todos os setores em todas as fábricas deveriam ter grandes líderes. Infelizmente isso não é verdadeiro. Quanto mais capacitado for o líder de produção, melhores serão os resultados finais. Isso é regra, sempre!

Geralmente a direção de algumas empresas não notou ainda que o grupo fica a “cara” da líder e evidentemente não basta ter boas costureiras, mas sim uma boa líder, pois caso contrário o potencial dessas boas costureiras será jogado fora.

Sendo assim, nos arriscamos a criar os mandamentos a serem seguidos pela liderança.

1)     .. Habilidade em trabalhar as pessoas.

2)      . Ter atitudes.

3)      . Ser dinâmica.

4)      . Respirar resultados.

5)      . Ser justa.

6)      .. Raciocínio rápido.

7)    .  Saber ouvir.

8)      . Resolver conflitos dentro do grupo.

9)      . Assumir os erros e acertos da equipe.

  

 

 

terça-feira, 4 de outubro de 2022

O PROCESSO ADMISSIONAL

 

Saber contratar um funcionário está cada dia mais importante, em nossas confecções. Uma má contratação poderá ter consequências desastrosas para os resultados.

Geralmente quando se faz um teste para costureira, a única preocupação é saber se a mesma costura bem ou não. Erro capital! Evidente que para ser aprovada ela deverá ser realmente uma costureira, pois tenho visto que nem sempre isso é avaliado, mas o pior está por vir. Sabe aquela costureira que tecnicamente é excelente, porém é péssima pessoa.... Essa não deveria ser contratada, pois nem sempre uma boa costureira é uma boa funcionária. Ela pode ser a melhor costureira do mundo tecnicamente, porém se for aquela desagregadora, arrogante, descompromissada com resultados, aquela que faltou numa aula chamada “ética profissional”, pode esquecer, nunca será uma boa funcionária.

Vou dar um conselho aos profissionais de RH – se você tiver duas candidatas para escolher entre uma ótima costureira tecnicamente falando e uma ótima funcionária, faça a opção pela segunda.

Uma boa funcionária poderemos transforma-la também numa ótima costureira, porém uma ótima costureira simplesmente, jamais poderemos transformar numa ótima pessoa.

Mais uma vez digo que ao invés de se fazer primeiramente um teste prático com a candidata a costureira, faça uma profunda entrevista e dessa forma verifique se a mesma tem – caráter, ética, educação, princípios, comprometimento e depois de constatadas essas qualidades, aí sim mande-a para o setor de produção para fazer um teste prático. Caso contrário, amargue um problema no futuro... E tem mais, sem direito de reclamar, pois você quem a escolheu.

DISCIPLINA

 

Eu não preciso dizer que somos um povo indisciplinado! É importante salientar que a falta de disciplina é fator determinante na queda de resultados.

Quando falo em disciplina não estou me referindo apenas aquele “bate-papo” das costureiras no horário de expediente, mas sim qualquer evento que não respeite as regras pré-estabelecidas.

Sabe porque o Japão é uma potência em resultados? Porque é um povo disciplinado e pré-determinado. Isso é uma questão cultural, não se discute.

O grande problema passa a ser quando a liderança não é disciplinada. A líder de costura tem uma série de tarefas que são fundamentais para os bons resultados, porém, não as pratica como regras determinantes na performance do grupo. Conclusão – produção medíocre!

Querem que eu site alguns exemplos? Vamos lá.

1.       Não pratica a Receita de Fabricação corretamente (isso quando pratica). Ela sabe que o único caminho para baixar custos operacionais (evitando desperdício de mão de obra) é fazer as operações objetivando o produto final e não a operação. Ela sabe, mas não pratica. Como ser eficiente?

2.       Permite que entrem produtos para serem produzidos sem aviamentos! Ela sabe que compromete o fluxo da mercadoria, mas ela se “esquece”.

3.       Ela se esquece de apresentar os números da eficiência no quadro rigorosamente no horário correto..., mas ela não o faz! Porque?

4.       Ela permite que as costureiras modifiquem o processo ou método de fazer as operações. Porque, mais uma vez pergunto, se ela sabe que, quando se levantou o tempo da operação foi determinado o melhor método para aquela operação.

Chega, basta de deixar de fazer o que deveria ser feito. Qual seria a causa? Incompetência, teimosia ou simplesmente falta de comprometimento com resultados?

Atenção senhor diretor, vamos cobrar essa indisciplina, pois caso contrário teremos resultados lamentáveis e quase sempre a culpa recai sobre quem tem menos responsabilidade, as costureiras...