quinta-feira, 16 de novembro de 2023

O CUSTO DO RETRABALHO

 

Costumo comparar o retrabalho, na produção, com uma doença que em silêncio vai minando as forças das suas vítimas. Me arrisco a dizer que não existe um inimigo maior na produção do que uma peça com defeito.

Vamos combinar que fazer uma operação bem-feita ou com defeito, o tempo operacional é o mesmo, porém quando produzimos com defeito teremos que desmanchá-la e novamente produzi-la. Isso significa multiplicar o tempo da operação por quatro ou cinco vezes, seguramente. Portanto ter qualidade sem comprometer o custo operacional é fazer bem-feito na primeira vez, até porque mesmo que a “revisora” detecte o defeito e impeça que ela vá parar na mão do cliente, seu custo de retrabalho aconteceu.

Acontece que geralmente só faz parte das estatísticas de peças com defeito aquela que depois de finalizada é detectada pela revisão. O grande problema são aquelas peças que vão sendo desmanchadas no meio do processo produtivo e não chega a ser finalizada. Não entrou nessa estatística, mas “roubou” tempo, pois precisou ser refeita, quando a própria costureira percebeu o defeito e retrabalhou, para consertá-la.

Muitas vezes a eficiência do grupo de trabalho está baixa e uma das razões pode ser o desmanche demasiado que está acontecendo sem que ninguém se atente à esse problema, pois a costureira imediatamente à consertou.

Vou passar uma dica importante!

Toda vez que uma costureira está com a tesoura na mão, isso pode ser sintoma de desmanche de peças. Você como líder de produção deverá observar com muita atenção esse fenômeno...

Costureira tem que costurar, nunca desmanchar...

Melhore sua qualidade que automaticamente sua eficiência melhorará.

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