quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

RACIONALISAR PARA GANHAR

 

Bons resultados num processo produtivo de uma confecção está muito dependente de duas coisas – equipamento que facilite a operação e habilidade da costureira, dentre outros.

Pois bem, sendo assim, a mão de obra treina-se e à medida que esse treinamento evolui a costureira começa a render bem, porém o equipamento deverá ser adequado à operação.

Historicamente a confecção evoluiu pouco ao longo dos anos, em termos de tecnologia, ainda dependemos muito da habilidade e ritmo das costureiras. Agora que começamos a encontrar  equipamento mais evoluído e tecnologicamente mais eficiente para se costurar. A fabricação de calças jeans, por exemplo caminha em passos largos para que no futuro tenhamos operadores de máquinas ao invés de depender de costureiras habilidosas.

Independente de qualquer coisa, o importante é que o departamento de engenharia de produção procure racionalizar as operações com a finalidade de diminuir os tempos operacionais e em consequência reduzir custos de fabricação.

Estudar a operação. Diminuir os tempos de manuseio do processo, facilitar os movimentos da costureira, enfim tentar reduzir fases da operação para que as metas possam aumentar com esse estudo.

Um bom crono analista deverá estar sempre buscando baixar tempos, principalmente nas operações que são consideradas gargalos de produção. Nunca se esquecer que a costureira deverá participar ativamente desse estudo, pois a final de contas é ela que está diretamente executando a operação...

Buscar sempre aparelhos, guias e outros acessórios para que a operação fique mais rápida e acima de tudo com uma qualidade melhor.

 

 

 

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO NO SETOR PRODUTIVO

 

Para que possamos ter bons resultados, na produção, não basta ter boas costureiras e boas máquinas. Será necessário juntarmos um terceiro item – o processo.

Afirmo que na maioria dos casos em que registramos maus resultados na produção, a grande maioria dos problemas se localizam justamente na falta de um processo definido, claro e que geralmente não é obedecido pela gestão.

Definir processos é disciplinar, acima de tudo, o setor produtivo. Fazer as tarefas usando regras, normas e procedimentos é evitar gastar recursos para “apagar incêndios”, coisa frequente quando não utilizamos o processo como ponto de partida para boa performance.

Evidente que os recursos de mão de obra e equipamento são outros pontos importantes para obtenção do sucesso, porém nenhuma confecção por melhor que sejam suas máquinas e costureiras conseguirá números satisfatórios se não houver processo.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

MINHA PRODUÇÃO ESTÁ UM "HORROR", QUE FAZER?

 

Eu como consultor de produção para indústrias de confecção não me canso de ouvir essa frase:-“ Que horror de produção, que faço”?

Em primeiro lugar, digo que é importante detectar o motivo ou os motivos que estão contribuindo para os números baixos, muito embora, nem sempre esses motivos estão claros assim. Isso por si só já mostra que o primeiro motivo desse horror de produção já começa na falta de informação. Imaginem os senhores, nem se sabe o porquê se perde produção! Problema “escondido” é problema não solucionado!

Mas, vamos lá, precisamos rapidamente localizar os problemas, para resolvê-los.

Normalmente quando os números não são satisfatórios precisamos olhar três fatores determinantes – equipamento, processo e pessoas. Com certeza num desses fatores se escondem os problemas.

Equipamento – será que estamos produzindo com equipamento adequado para nossos produtos? Muitas vezes não temos máquinas apropriadas para as operações e acabamos improvisando e dessa forma perdendo número em virtude de equipamento ineficiente para tal tarefa, além de aumentar consideravelmente os custos operacionais.

Outro fator que pode ser “creditado” para equipamento é saber se as máquinas estão corretamente reguladas para a operação, evitando dessa forma o retrabalho.

Pessoas – A liderança é eficiente? As costureiras são habilitadas para as operações? Tem ritmo de trabalho? Existiu um treinamento para melhorar o processo de fabricação? O índice de qualidade é bom? Se em algumas dessas perguntas as respostas forem negativas, então me arrisco a dizer que localizou o problema. Agora, para cada uma das negativas deverá existir atitudes para corrigir o desvio...

Processo – Agora o problema passa a ser mais sério, pois não existe produção boa se não houver um processo claro, definido e principalmente seguido...

Nas minhas andanças pelas fábricas percebo que o maior responsável pelos números desastrosos “mora” na falta de processo. As empresas trabalham sem obedecer a processos e de uma forma muito amadora. Não tem normas, procedimentos fazem as mesmas coisas de formas diferentes, acreditam que trabalhar é só “braço” e não “cabeça”. Adotam medidas para apagar o incêndio, ninguém se entende, matam os princípios, por exemplo de uma célula de manufatura, não passam segurança para a fábrica, pois cada hora fala e faz diferente do combinado e planejado.

Afirmo que tudo que não segue um padrão e é de conhecimento de todos não vai “dar certo”.

Processo deve ser a “bíblia da empresa”, sem ela não vamos para o céu...

Mas infelizmente existem gerentes, chefes, supervisores e gestores, de um modo geral que não gostam de processos, controles e relatórios, pois eles são baseados em números e números mostram a verdade, doa a quem doer, vai que nosso “chefe” gosta de esconder sua ineficiência...

Acontece que a bagunça é tão grande em algumas confecções que em muitos casos não temos um determinante do insucesso, mas a soma dos três (equipamento, pessoas, processo)...