Acredito que os gestores de produção de uma confecção são
vítimas de um passado que
não se preocupou em trabalhar melhor os recursos dos
equipamentos, contribuindo para que o processo produtivo fosse muito dependente
do operador.
Ao longo do tempo a confecção perdeu para outros segmentos
da indústria, no que diz respeito à tecnologia. Enquanto outros segmentos
investiam em equipamentos modernos, preparando melhor seu parque fabril, com
objetivos claros de baixar custos operacionais, a indústria de confecção ficou refém
cada vez mais de costureiras operando de forma primitiva suas tarefas.
Esse processo ultra manufatureiro fez com que limitássemos
nossos resultados, pois enquanto numa empresa metalúrgica, por exemplo, a
máquina “puxa” o homem, na confecção é o homem que “puxa” a máquina. Isso “muda”
tudo...
Parece (quero crer) que aos poucos as coisas começam a
mudar, pois enxergo em alguns ramos de confecção, (mesmo lentamente) uma
mudança.
Hoje já existem máquinas de costura mais preparadas para
modificar essa situação. Ufa, viva a tecnologia que muito breve vai nos libertar
simplesmente da habilidade da costureira...
Vamos aguardar...
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