Quando a produção está ruim, seja qual o motivo, sempre
acaba “sobrando” para a costureira, que se torna, muitas vezes, a" responsável" pela fraca atuação de uma liderança irresponsável.
Os números não aconteceram como se imaginava, mas a encarregada
joga toda responsabilidade à sua costureira, quando na maioria dos casos a
própria líder é responsável pelo fracasso, pois sua falta de atitudes, de
conhecimento ou mesmo sua vaidade não permitem que assuma o erro e busque
correções.
Penso o seguinte – “quando uma equipe falha a maior
responsabilidade é do seu líder”. Mas como admitir isso? E o eco?
Raciocine comigo: - se a costureira não é boa provavelmente
é porque foi mal treinada. E quem a treinou? A líder. Num segundo caso a
costureira é boa, mas não está comprometida. Aí torno a perguntar – “de quem é
a responsabilidade”? Novamente a resposta é a mesma – da líder, pois se temos
uma costureira sem compromisso com os resultados porque mantê-las na equipe?
Tudo isso são desculpas para justificar a incapacidade da
encarregada que acaba usando a costureira para ser a "culpada" do desastre em que se encontra a produção.
Costumo dizer que se a orquestra tem bons músicos, mas a
música sai desafinada, troca-se o maestro, assim como o time tem ótimos
jogadores, mas só perde jogo, troca-se o técnico.
Agora me sinto na obrigação de dizer ao empresário – “se sua
fábrica tem boas costureiras e os resultados são ruins, troque a encarregada”.
Não permita que use as costureiras para justificar sua incapacidade...