segunda-feira, 26 de outubro de 2020

ESCOLINHA DE TREINAMENTO PARA COSTUREIRAS

 

Nos tempos atuais, onde se fala muito que está difícil conseguir costureira, deixo aqui minha opinião sincera quanto ao assunto – “se não existem costureiras, forme-as”.

O grande problema é que não existe interesse em se tornar uma costureira porque os salários são de certa forma “miseráveis”. Um dos pontos chaves para se conseguir profissionais é ter um salário, no mínimo digno.

A costureira é mal remunerada e talvez por essa razão a profissão não atrai mais ninguém. Mas como sempre falo, não adianta reclamar. Mãos à obra! Vamos minimizar essa situação e poderemos dizer que a formação de escolinhas de treinamento para costureira contribua para o sucesso.

Treinar!

Equipe treinada é aquela que vai ganhar o jogo.

Para podermos montar uma escolinha de sucesso é necessário atendermos dois requisitos básicos – uma boa monitora e um método eficiente de treinamento.

O treinamento não poderá se limitar à apenas a parte técnica, mas também à comportamental.

Uma boa costureira é aquela que domina as operações de máquinas, mas também é uma pessoa que precisa entender as regras da fábrica, no quesito disciplina, assiduidade, comprometimento dentre outros fatores que a tornarão não apenas uma boa costureira, mas uma boa funcionária.

Já falamos em outras oportunidades, uma coisa é ser boa costureira, outra é ser boa funcionária.

Se você se interessou pelo assunto, sugiro que adquira o Curso de Formação de Líderes de Produção, para isso basta acessar o link    is.gd/lideresproducao.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

O QUE CHAMO DE BOA COSTUREIRA

 A costureira dos dias de hoje é muito diferente da “antiga” costureira. Estrou chamando de antiga costureira aquela que, no passado, sentia um orgulho muito grande de disser que aprendeu a profissão com a mãe e por sua vez a mãe aprendeu com a avó, e assim vai... Romantismo puro!

O mundo mudou muito e de um tempo para cá somos obrigados a ser mais “pé no chão”, talvez não se faz mais costureiras como antigamente... Pode ser. Não é isso que está em discussão.

Precisamos definir, nos dias de hoje, o que é ser uma boa costureira.

Em primeiro lugar quero deixar claro que não necessariamente uma boa costureira é uma boa funcionária. São coisas diferentes. Então o que é uma boa costureira?

Defino boa costureira aquela que tem na qualidade do seu trabalho, o ponto forte, além de ter bom ritmo, pois além de fazer a operação com qualidade deverá fazer num menor tempo possível, para tornar o produto competitivo no mercado.

Para resumirmos, boa costureira é aquela que produz com qualidade e em tempo curto, ou seja precisa ter produtividade (soma de qualidade e quantidade).

Mas nunca poderemos nos esquecer que nem somente de técnica vive uma “boa costureira”, mas também 
deverá ter a parte comportamental bem resolvida. Disciplina, comprometimento, assiduidade, colaboração, 
entre outras qualidades necessárias

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

O QUE SIGNIFICA BALANCEAR O FLUXO DA MERCADORIA

 

O total aproveitamento da mão de obra numa produção de confecção está atrelado ao balanceamento do fluxo de mercadoria e não ao fluxo da capacidade da máquina, como muitas fábricas praticam.

Eu explico – balancear o fluxo da mercadoria significa equilibrar as diferenças de tempos operacionais, como nos mostra o exemplo abaixo –

Se tenho uma operação com tempo padrão de 1 minuto e uma segunda operação com tempo padrão de 2 minutos, isso não significa que tenho que produzir 60 peças na primeira operação e apenas 30 na segunda (isso seria equilibra a capacidade da máquina). Nesse caso, deverei produzir apenas 30 peças na primeira operação, pois a segunda só absorve 30 peças.

Evidentemente que a operadora da primeira operação terá que completar seu tempo em outra operação que necessite de mais minutos, conforme a meta do produto (isso seria equilibrar o fluxo).

Afirmo, mais uma vez que o segredo da redução de custos operacionais está no aproveitamento da mão de obra, fato esse que só ocorrerá agindo dessa forma. O fluxo da mercadoria equilibrará em favor do produto final e nunca da operação individual.

Equilibre os tempos, aproveite melhor seu potencial humano e seja mais competitivo no mercado.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

SETOR LIMPO E ORGANIZADO

 Difícil quantificar o que se perde quando a confecção está suja e desorganizada, mas mesmo assim, sabemos que tem um impacto no resultado, sem dúvidas. Os 5 S mostram essa verdade. O mais interessante é que culturalmente as confecções, na sua maioria, parece que ainda não aprenderam essa regra. Não cuidam desse assunto com um fator determinante nos resultados.

Estar com cada coisa em seu lugar, no layout fabril, favorece a visão do fluxo produtivo, fator esse importantíssimo para atingirmos metas pré-estabelecidas, além de tornar o ambiente mais agradável.

Considero que o controle visual seja um dos mais eficientes para os líderes de produção e dessa forma, se tudo estiver no seu devido lugar, essa visão fará com que as atitudes e ações sejam tomadas mais rapidamente, objetivando resultados.

Além do que trabalhar num local sujo, desorganizado é mesmo só para profissionais desorganizados, muito embora existem muitos que preferem as bagunças, para “esconder a ineficiência”...

Organize-se, aprenda mais sobre o assunto. Posso lhe ajudar indicando o curso online – Formação de Líderes de Produção, acesse o link is.gd/lideresproducao.

FÁBRICA MOTIVADA versus FÁBRICA DESMOTIVADA

 

Na qualidade de consultor, costumo fazer algumas comparações que são inevitáveis. Me pergunto, porque uma fábrica A que produz o mesmo produto da fábrica B, uma é um sucesso e outra um fracasso, mesmo com as mesmas condições de trabalho?

Para obter essa resposta, basta visitar a fábrica A e depois a fábrica B. É nítida a diferença entre ambas. Na primeira percebe-se um ambiente completamente diferente da B, pois a motivação das equipes é algo contagiante. Uma fábrica motivada, já a segunda até parece um cemitério... As pessoas completamente descompromissadas com resultados, um ambiente “morto”, sem vibração, caracterizado por lideranças sem atitudes diante dos problemas.

Simplesmente isso que você encontrará nessas duas visitas. É notório!

Não preciso dizer que os resultados são completamente diferentes.

Isso reforça a minha tese de que a motivação do pessoal, num ambiente corporativo, é algo vital para bons resultados. Aí podemos perguntar – “o que motiva o pessoal da fábrica A e desmotiva ada B”?

Seria salário? Talvez esse seria um dos pontos, porém, muito além de salários estão outros fatores determinantes nesse fenômeno, tais como – respeito ao ser humano, a visão de crescimento profissional, um plano de carreira digno de valorizar “os bons”, uma política de meritocracia digna dessa valorização, uma equipe de liderança forte, justa e acima de tudo capaz de levantar seus subordinados com atuações acima da média que se encontra habitualmente.

Claro que existem muitos outros motivadores, que na verdade, poderíamos ficar aqui falando sem parar, porém, o básico são pontos simples que nem sempre envolvem dinheiro. Motivar não é “dar”, mas sim “ensinar”, valorizar e reconhecer um bom trabalho. Evidente que existem mil maneiras de reconhecer, cabe a cada gestor usar sua criatividade para tal.

Operário feliz é aquele que rende mais, por isso a diferença entre as fábricas A e B.

O resto é com você...

Aproveito para convidá-lo a aprender mais sobre o assunto, acessando o link is.gd/lideresproducao e adquirindo o curso – Formação de Líderes de Produção.

 

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

O RÍTMO DO OPERADOR

 Um dos Mandamentos da Produção é ter uma equipe com bom ritmo de trabalho. Uma equipe sem um ritmo contínuo e frequente no processo produtivo vai comprometer o tempo padrão das operações e dessa forma aumentar o custo operacional do produto.

Costureira precisa ter uma frequência nos movimentos, precisa ser rápida em abastecer a máquina, não poderá perder tempo no manuseio da peça a ser produzida, enfim, não poderá perder nenhum tempo em movimentos que não agreguem valor à tarefa.

Fazer uma operação com qualidade não significa fazê-la lentamente. Poderá ser feita com qualidade e precisa ser em tempo curto. Lembrar sempre que o preço do produto está diretamente ligado ao número de peças que são fabricadas. Uma operação feita em 1 minuto é mais barata do que a mesma operação feita de 1,50 minuto. Óbvio, portanto o tempo da operação deverá ser mantido como padrão.

Quando for selecionar uma costureira para fazer parte do quadro de funcionários de sua empresa, lembre-se de analisar o ritmo dessa candidata. Costureira lenta – reprovada!

                

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

PERDA DE MÃO DE OBRA

 

No processo produtivo de uma confecção, toda vez que uma operação é feita e não existe continuidade, isso representou perda de mão de obra. A peça nunca deverá parar no processo, ou seja, o fluxo da mercadoria deverá ser contínuo, até a busca da última operação desse processo.

Me arrisco a dizer, mais uma vez, que o acúmulo de peças entre as operações é a “doença” da produção. Isso significa perda de mão de obra. Se entre duas operações ficaram peças paradas é obvio que o fluxo de mercadoria foi comprometido. Isso acontece porque não existiu equilíbrio entre os tempos das operações e dessa forma a operação anterior foi feita além do que a posterior exigia.

Muitas vezes esse fenômeno não é “percebido” pela liderança e consequentemente o custo operacional aumentou sobremaneira. Custo alto é sinônimo de lucro baixo ou até mesmo prejuízo.

Acontece que nem sempre a gestão consegue trabalhar esse problema e todos ficam surpresos, quando ao final do mês a “conta não fecha”. Mão de obra encaminhada para o esgoto.

Portanto você que ocupa a função de líder de produção tente combater esse mal com total força, pois isso vai fazer uma diferença muito grande no fim do período. Lembre-se que você (líder de produção) só sobreviverá se apresentar resultados, e afirmo categoricamente que com acúmulos intermediários, seus resultados serão lamentáveis, portanto você está correndo risco de ir preparando seu currículo, pois nessa empresa estará “por um fio”...