Provavelmente esse seja o mal do país!
Sempre digo que quem errou deve pagar pelo erro, independentemente
de ser ou não consciente. Podemos errar por não conhecer o correto, porém, o
erro existiu, paga-se o preço.
Percebam que a impunidade é o gerador da repetição dos
erros. Vamos fazer uma retrospectiva – a maioria dos estupros, assassinatos e
outros delitos acontecem quase sempre pelos mesmos infratores, que muito embora
“pecaram”, não aconteceu nada. O crime acaba se repetindo.
Em nossas confecções esse fenômeno também acontece, talvez
pela falta de atitudes dos gestores, liderança frágil, ou outro motivo
qualquer. O fato é que esse problema afeta fortemente os que costumam a
acertar, pois não existe uma distinção entre ambos. Errar ou acertar acaba
sendo a mesma coisa. Uma pena, pois dessa forma o bom acaba sendo nivelado (por
baixo) com o faltoso.
Qual a diferença entre fazer corretamente a tarefa ou não?
Não acontece nada com quem não a faz! Simplesmente desmotivador, quando o
funcionário percebe que “tanto faz”...
Evidente que existem erros e erros. Alguns mais
comprometedores, outros, nem tanto, porém são erros e o faltoso deveria pagar
pelo tamanho do mesmo.
Acontece que muitas vezes a liderança usa dois pesos e duas
medidas para a mesma situação, pois a faltosa pode ser da sua “panelinha”, o
que dificulta puni-la.
Seja como for, errou – paga. Acertou deve ter todo mérito
que provavelmente aparecerá no resultado final. Isso precisa de coragem de
todos, na fábrica, além é claro, que regras fortes devem ser o parâmetro para a
análise, pois existem muitos erros que acontecem porque a funcionária nem sabia
que “aquilo” era errado. Faltou informação, comunicação e ação.... Em certos
casos quem deveria ser punido é a liderança, que se omitiu na divulgação do
certo e errado.